Dona de casa, esposa e mãe e...profissional!

Estou numa fase bastante reflexiva, de ponderações, (algumas indignações também), reciclagem mental, transformação, renovação,... Uma verdadeira revolução interior.

E ontem, ao me deitar fiquei pensando sobre o que diferencia trabalho & emprego.

Depois de um dia cheio de atividades – entre elas, fui pegar meu diploma, que acabou sendo mais um esplêndido presente de aniversário – sentei-me na frente do PC, acessei meu amigo Google e fui pesquisar no dicionário o significado dessas palavras. 

Eis o resultado:

1. Emprego: Ocupação remunerada e determinada a que alguém se dedica.
2. Trabalho: Ocupação manual ou intelectual. Lida. 

Poderia parar por aqui, pois já sabia, ou melhor, apenas confirmava o que eu havia imaginado.

Em minha opinião, trabalho é tudo aquilo que alguém faz diariamente, e no geral, ninguém nota. É quase uma obrigação, um dever diário a ser cumprido.

Por outro lado, emprego gera renda e propicia algumas satisfações.

Geralmente, homens e mulheres escolhem uma profissão da qual gostem, tenham conhecimento e habilidades para exercê-la.

Além disso, o emprego torna os indivíduos úteis para a sociedade e essa contribuição movimenta a humanidade.

Todavia, embora com todo o progresso e evolução já ocorridos nesse setor, ainda é destinado ás mulheres a famigerada dupla jornada, ou seja, tornou-se necessário elas contribuirem com as despesas da casa e também acabam trabalhando dentro do seu próprio lar, neste caso, muitas vezes sem receber o devido valor e reconhecimento.

Por mais que existam maridos que auxiliem nas tarefas domésticas, ainda assim, é pouco, perto da trabalheira que dá cuidar e manter a casa em ordem.

Se pensarmos que foi apenas a partir da década de 70, que as mulheres conquistaram um espaço no mercado de trabalho percebemos que além de recente, a atuação da mulher como profissional, ainda vem acompanhada de discriminações na ocupação de determinados cargos e também na desigualdade de salários.

Durante muitos anos, a justificativa para esses fatos, esteve centrada que era o homem quem deveria prover e sustentar a mulher e filhos. Desse modo, não havia necessidade da mulher ser remunerada com um salário equivalente ou maior do que o homem.

Entretanto, o cenário mudou e hoje em dia, isso não pode mais servir de justificativa, nem ser aceito.

As mulheres acumulam diversos papéis: dona de casa, esposa e mãe.

Ter um emprego, ganhar seu próprio dinheiro, ser independente financeiramente, ter sua competência reconhecida e valorizada, deve ser motivo de orgulho para cada uma de nós.