sexta-feira, 13 de março de 2015

A verdade escondida nas profundezas da mente humana - #MomentodeReflexao + #Psicologia

Semana passada, finalmente fui assistir 50 tons de cinza no cinema e em breve chega o livro que eu ganhei em um sorteio do blog da minha mixuga LUA LLESSI.
E agora vim compartilhar meu ponto de vista á respeito da polêmica que envolve o livro e o filme.
Por enquanto, só posso opinar sobre o filme, que tem uma fotografia exuberante e uma trilha sonora impecável e deslumbrante, ou seja, vale a pena conferir e matar a curiosidade. Afinal é uma oportunidade de enxergar a verdade escondida nas profundezas da mente humana.
Quanto aos personagens principais: Anastácia, interpretada pela atriz Dakota Johnson - é uma universitária recatada e sensível. Enquanto Christian Grey, interpetado pelo ator Jamie Dornan - é um jovem magnata encastelado em sua cobertura monumental, imaturo emocionalmente e inseguro, no que se refere a relações de afeto.
Durantes suas investidas e tentativas de convencer Anastacia assinar o contrato para estabelecer uma relação de dominação, as nuances dos 50 tons de cinza, vão sutilmente aparecendo...quando ele dorme com ela, dança com ela ou mesmo quando aparentemente se mostra menos dominador do que gostaria e muito mais sentimental do que o previsto. 
Dito isso - não vou contar o filme pra não estragar a sua interpretação - vamos direto ao ponto: entre 4 paredes, tudo é válido? A dominação é uma prática "normal"?
Segundo Weber, a dominação é sempre resultado de uma relação social de poder desigual, onde se percebe claramente a existência de um lado que comanda (domina) e outro que obedece.
Entretanto, o que aparece no filme é o que a Psicologia denomia de Parafilia: um distúrbio mental cujo impulso sexual intenso, recorrente e fantasioso, envolve o sofrimento do(a) parceiro(a).
Os praticantes, costumam convencionar o que se pode e deve praticar, através de um contrato, que estabelece um sexo sadio, seguro e consensual.
E aí, reside todo o problema: como uma prática que se baseia na dor, no constragimento, humilhação...pode ser satisfatória, sadia e segura?
A resposta já foi dada acima, visto que a Parafilia é considerada doença e portanto necessita de tratamento psicológico (embora quem sofra desse mal, geralmente não se considere doente).
Sendo assim, é imprescindível que o(a) parceiro(a) seja capaz de identificar essa anomalia e procurar ajuda, antes que um mal maior aconteça e as consequências dessa prática, sejam ainda mais sérias e irreversíveis...

9 comentários:

  1. Interessante análise,Silvana!
    Não assisti ao filme e nem li o livro mas tenho ouvido e lido muitas considerações a respeito que me fazem concluir que realmente mexe com as pessoas, e só isso já vale, não é?
    Abraço!
    Boa sexta-feira.
    Sonia

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  2. oi Sil

    Não li os livros e nem fui assistir, simplesmente pq não me sinto atraída por nada disto.
    Ai li uma piadinha assim no whats se Christian fosse pobre ele se enquadraria por bater na lei Maria da Penha, como é rico virou 50 Tons de Cinza rs...

    bjokas =)

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  3. Olá,amiga(o)!!

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    5º Ao receber a visita de uma amigo da Agenda dos Blogs,peço que vocês retribuem essa visita, pois é importante entre nós essa interação que não há em outros blogs/sites de divulgação.Eu agradeço a sua atenção e fico feliz por você fazer parte do nosso mundo blogueiro.Bjssss!!

    http://www.agendadosblogs.blogspot.com.br

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  4. Sabe, Silvana, minha filha assim que saiu o livro ela comprou e ela chegou a ir na pré estreia, muito tarde da noite, depois, no dia seguinte foi de novo! Doidinha, não? Nunca me interessei em ler o livro, nem assistir ao filme! Não conhecia o termo parafilia! Um grande abraço e belo fds!

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  5. Boa noite Silvana, gostei da sua descrição do filme! Sabe ainda não fui ver e confesso que tenho algumas reservas!
    Um beijinho e bom fim de semana.
    Ailime

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  6. Oi Silvana.
    Bem... Ainda não assisti ao filme, me disseram que a atriz roubou a cena, o que era de se esperar da Dakota, em relação à personagem do livro que é uma sonsa.
    Sobre o livro, sem querer te desanimar, mas já desanimando, achei muito mal escrito e sabe o livro que tu faz um esforço e vai acelerando páginas?
    Eis a minha experiência com 50 tons de cinza.
    Até porque a estória deturpa a prática de BDSM, que é sim, considerada saudável.
    Tudo é consensual, ao contrário, pelo menos, do que mostra no primeiro livro.
    Recomendo esse artigo para que leia a respeito de BDSM e sua estigmatização. Espero que goste.

    http://p3.publico.pt/vicios/gula/4767/bdsm-falta-educar-sociedade-para-vencer-o-estigma

    Ah, eu te indiquei para uma tag lá no Rivotril.
    Beijos e bom fim de semana.

    Rivotril com Coca-Cola

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  7. Olá amiga. Pois é olha eu outra vez aqui no teu cantuxo com um novo spam kkkkk mas já sabes spam da Sereia é coisa boa :-) então receba e se junte a nos neste novo evento. QUAL SERÁ? Ora conto não vai na Ilha e saberás. Ai como sou malvadinha kkkkkkk Beijos achocolatados no coração!

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  8. Eu demorei um tempão pra ler o livro, só li recentemente porque virou filme, mas depois que comecei a ler foi uma leitura fácil, agradável e divertida.... e quase nada a ver com os comentários que eu tinha lido sobre ele (o que me fez achar que muita gente não leu o livro, mas comentou em cima de outros comentários de quem não leu também rs)

    Eu não vi o filme...estou esperando sair na locadora.
    Sobre as questões de fetiche ou parafilia que a história trás, eu confesso que já li piores ou então bem piores, mas no caso do livro, ao que parece alguns desejos de do Sr.Grey são impulsionados mais por traumas que por desejos 'naturais'embora não sejam do tipo que sejam visto com naturalidade por outros...mesmo por aqueles que se sentem atraídos e até excitados por eles, como é o caso da própria Anastácia que, ao meu entender, tem mais dificuldades de lidar com a questão de como a sociedade vê tais atos e aquela coisa do 'moças boas não curtem isso' do que tem dificuldades em achar prazeroso as tais coisas na prática. Mas também é fato que, se muitas vezes um desejo sexual não 'normal' é fruto de traumas, outros tantos são apenas uma forma...diferente de sentir prazer. Os limites disso, dentro de quatro paredes, vai além do que é socialmente aceito ou do que é saudável... eu confesso que fico feliz por não ter gostos estranhos, sexualmente falando, porque acho que deve ser muito complicado viver em busca de parceiros que entendam isso...seja quando é o desejo de bater ou apanhar, seja quando o desejo é de ver o parceiro fazendo sexo com outra pessoa... sem contar nas escatologias....Enfim, no caso de 50 tons, eu creio que a premissa do que seria o contrato é muito mais forte do que eles acabam fazendo na prática. O livro é, no fundo, um romance....com um pouco mais de foda do que em outros rs.

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  9. Um pitaco que faltou: 'engraçado' no caso da relação entre Grey e Anastácia é que o que atrapalha nem é o que mais chama atenção do povo - o sadomasoquismo - porque o problema entre eles está mais na relação conflituosa de Grey com chamego e toques do que exatamente na parte sadomasoquista dos gostos sexuais dele - e que a Anastácia curte, na prática. Se ele curtisse variar o sexo entre um transa e outra, ele e Anastácia viveriam muito felizes alternando noites de fazendo amor e outras de fodendo com força.

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