Desatando nossos nós

"Menina, menina, era para ser um laço, não um nó." 

Ás vezes, sem perceber, criamos nós, que são difíceis de desatar.

Dificuldades, dores, pensamentos negativos são capazes de nos amarrar no passado ou em situações que parecem não ter solução.

Nesse momento é preciso cautela, pois sem paciência e um pouquinho de calma, a gente na tentativa de desatar o nó, acaba apertado mais.

Lembro-me de um trecho do livro A arte de restaurar histórias (Jean Clarck), onde ele narra a tradição da sogra árabe. Quando esta mulher conhece a futura nora, ela lhe dá um novelo emaranhado de nós, para que seja desatado todos os nós do novelo. Para poder se casar, a futura nora, deve desatar todos os nós sem perder a paciência.

Portanto, para desatar nós, é preciso, além de muita paciência, algumas outras atitudes: uma dose de coragem, muita ousadia e desapego para livrar-se dos nós que incomodam sua vida.

Liberte-se do passado, das mágoas, dos rancores.

Livre-se dos maus pensamentos e também dos sentimentos ruins.

Se precisar, dê um passo pra trás, antes de dar dois a frente. Recuar pode facilitar a caminhada.

Treansforme o seu nó, num bonito laço de presente. Presentei-se, abra o embrulho com delicadeza, e redescubra a alegria de viver.

(Texto protegido pela LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. - Direitos Autorais)