Telefone Inteligente versus Pessoas Burras (Parte 2)

Domingo é dia da Sinopse Semanal e de uma retrospectiva pelo que rolou na blogosfera e porque não no mundo.

Desde que mudei o formato original da Sinopse Semanal, estou incluindo assuntos de interesse geral e convido VOCÊ a compartilhar sua opinião.

Hoje, vou dar continuidade ao post sobre smartphone, que publiquei em 24 de agosto e gostaria de contar com sua participação.

Se ainda não leu o post anterior, e tiver curiosidade, click nesse LINK.

Depois de ler a continuação, se quiser, faça uma postagem sobre o mesmo assunto ou escolha um tema polêmico e traga seu link para adicionar no mosaico, ok.

Agora vamos ao que interessa: o smartphone.

Em conversa recente com amigos, falávamos do celular. No início, esse aparelho tinha aparência de um tijolo = grande e pesado.

Seu uso se limitava a fazer e receber ligações.

Passou o tempo e o celular se transformou no smartphone, sua utilização abrange diversas aplicações, sendo a mais conhecida, os famosos selfies, ou em bom português, auto-retrato.

Inclusive já entrou como vocabulário nos dicionários, cujo significado é: Fotografia que alguém tira a si mesmo, geralmente para publicação numa rede social.

Se antigamente as fotos serviam de boas lembranças, hoje servem para expor situações hilárias, constrangedoras, estarrecedoras,...

O que deveria ser apenas um encontro entre amigos, é motivo para caras e bocas, poses diversas e muito exibicionismo.

Coleções de gafes e de exibicionismos, as egofotos são janelas eletrônicas para quem deseja a fugaz fama das curtições no Facebook. Antigamente, mas não muito, ficava-se com o cotovelo calejado de apoiar no beiral para olhar a rua e ter assunto de fofoca. Hoje, se quer a rua do mundo entrando pela janela.

A rigor, solidão acompanhada.

GAZETA DO POVO

O perigo deixou de morar do lado de fora, de ser apenas uma ameaça e passou para o convívio familiar.

Aliás, as boas relações familiares estão se extinguindo, e o que era privado, se tornou do dia pra noite, público.

Depois, vem as reclamações que as pessoas estão mais preocupadas em cuidar da vida alheia.

Mas, diante de tanta exposição e exibicionismo, o que esperar??? 

Os desafios (que também viraram moda), são apenas uma demonstração do lado negro da era digital.

Talvez o maior desafio seja o desapego.

Soltar-se do smartphone e se agarrar a vida real, antes que a mania se torne doença sem chances de cura...