Meus Devaneios Escritos

Blog criado em 16/ago/2012. Aqui você encontra uma miscelânea de pensamentos e sentimentos. Uma espaço para eu expor "Meus Devaneios Escritos" e compartilhar minhas ideias, opiniões acerca da vida, paixões, ... Seja muito bem-vindo(a). Entre e fique á vontade.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Relacionamentos, Solidão e Equívocos - #MomentodeReflexao

Já vou logo avisando que o texto NÃO é de minha autoria, embora o 1º parágrafo possa dar essa impressão.
Mas, escolhi esse texto, porque me remeteu a imagem que a MARI escolheu para o projeto dessa semana - vide minha participação, nesse LINK.
Há dois ou três dias, alguém me perguntou "o que é que se passa com as relações (amorosas) entre as pessoas, que estão todas a acabar? Está toda a gente a discutir, a separar-se, ninguém está feliz..."
A resposta, se é que alguém pode ter UMA resposta, é que os relacionamentos não existem para as pessoas serem felizes. Os relacionamentos existem para as pessoas aprenderem grandes lições sobre si próprias, sobre a vida, sobre os valores fundamentais da existência. Como já aqui escrevi uma vez, nós aprendemos a dois aquilo que serve o propósito individual de cada um.
A verdade é que nós nascemos sozinhos e a solidão é a nossa condição natural. Antes de aceitarmos até às últimas consequências a nossa condição de seres solitários, não temos como estabelecer relações reais com os outros. Alguém escreveu que "o homem morre como nasce: careca, sem dentes e sem ilusões". Eu acrescento: e sozinho. O homem nasce e morre sozinho.
Mas, nós queremos fugir da solidão, em vez de a atravessar. Se ao menos pudéssemos aceitar, abençoar, essa solidão, ela deixaria de ser uma dor. Passaria a ser uma conquista da nossa consciência. E só a partir dessa consciência poderemos ter relações saudáveis uns com os outros, simplesmente porque já não iremos aos relacionamentos para pedir, mas para dar. E essa é a lei do amor humano: amar é dar, é partilhar, é transbordar. Não é pedir, precisar, depender, sentir falta. Não é estabelecer acordos de vampiros ("eu mordo no teu pescoço e tu mordes no meu"), para preenchermos um vazio que vivemos como uma carência.
Por isso nas relações pessoais podemos viver numa de duas posturas: ou somos mendigos, ou imperadores. Quem não atravessa a solidão só pode viver como um mendigo, exigindo atenção, amor, cuidados, cobrando a presença do outro. Orbitando em redor de alguém. Vivendo relacionamentos pouco saudáveis, pouco livres, ou que pouco lhe devolvem de si próprio - mas que são o preço a pagar para ter alguém do seu lado, o preço a pagar para não se estar só.
Astrologicamente, essa dependência é simbolizada pela Lua. A Lua é um corpo morto, não tem luz própria, não emana nada. Apenas espelha e recebe a luz do Sol. A Lua é satélite da Terra, tal como nós somos satélites daqueles de quem dependemos. Ser dependente é estar lunarizado, é orbitar em redor de alguém que julgamos nos irá fazer felizes. E só há uma única fase na vida humana em que é suposto estarmos lunarizados, que é a infância - em que dependemos de alguém maior, mais forte, mais apto do que nós para sobreviver (a mãe, ou quem a substituiu).
Mas, se carregamos essa dependência emocional imatura e irresponsável pela vida fora, projetando-a para cima de quem julgamos amar, a vida conduz-nos a experiências de sofrimento, de perda, de rupturas amorosas. E é tão-só o Universo, programado que está para a evolução, dizendo-nos "não podes depender de ninguém, e sempre que o fizeres vais ser recordado, pela dor, que não deves viver como um mendigo, mas como um imperador. Dá o teu melhor aos outros sem depender deles para te sentires alimentado. A tua dádiva é a tua maior riqueza; a tua carência, a causa do teu maior sofrimento".
E só assim podemos aprender. 
Nuno Michaels
E VOCÊ como lida com suas carências e solidão???
Já escrevi sobre esse assunto, em 22 de agosto de 2012.
Caso sinta curiosidade em ler a postagem, click AQUI.

9 comentários:

Calu Barros disse...

Oi Sil,
gostei muito da analogia da lunarização, que aprisiona milhões de pessoas numa órbita vazia e cativa, anulando possibilidades, metamorfoseando amor em opressão e dependência.
Logo cedo, na tenra juventude, pude distinguir isso e, não me deixar enredar por tais novelos.

Excelente reflexão. Bjkas e bom final de semana.
Calu

Poções de Arte disse...

Bom dia, Sil!
Um assunto muito bem abordado e adorei a imagem para a BC.

Olha só: eu acredito piamente que o amor virou objeto de uns tempos pra cá, não só por tudo que está relacionado muito bem nesse texto, mas pq as pessoas (como sempre digo) estão se robotizando. É difícil encontrar o amar e perdoar. O que vemos é: se vc fizer pra mim, vc tem. Se não, te risco da minha lista. Não existe o olhar no olho, o ver além das aparências. É o que o mundo atual pregar. Vemos muito isso em redes sociais. As pessoas, querem números, se contentam em ter seguidores, mas se relacionam com alguém? Já ouvi muito: ahhh eu não curto nada dessa pessoa pq ela nunca curtiu nada meu... (rsrs Helloooooo!!!!)... sério mesmo? Cara... em blogs tem gente que nem lê o que vc escreve só passa pra pedir pra seguir. Não estou fugindo do seu assunto, mas é o receber, receber que impera. E assim, ninguém pode ser feliz em qquer relacionamento que seja, não importa se matrimonial, fraternal, amizade... o amor é algo sublime acima de picuinhas. E hoje, infelizmente, as pessoas amam coisas e se usam.
Lindo dia pra vc, abração (quase esmagador).

Bell disse...

Oi Sil

Eu não gosto muito de solidão, e não consigo lidar muito bem com ela. Mas a gente pode se sentir só mesmo tendo milhares de pessoas em volta, assim tb como tendo um amor.
Antes as pessoas tentavam consertar umas as outras,processo longo e o tempo ia passando. Hj se vc percebe que não dá pra conviver com manias e defeitos vc troca. Troca de namorado,troca de amigo, troca de homem... e no final vc percebe que todo mundo é igual (cheio de defeitos e manias), só que diferentes.
Cada dia estamos menos tolerantes a vida e aos relacionamentos, vivemos num mundo em que viver de aparência é a rotina de muita gente.
Ontem vi um vídeo bem engraçado no Youtube, o cara falava assim: antes vc dava um perfume da Avon para namorada e era só alegria, levava para passear na praça era uma maravilha. Hj elas querem o celular Top, e jantar nos lugares mais caros rs...
E se eu termino o namoro? Tenho que bancar o celular parcelado ainda? rs...
Mas eu ri muito, fato é que me fez pensar que antes a gente se contentava com coisas mais simples e confesso que era muito melhor.

bjokas =)

www.elianedelacerda.com disse...

Não podemos ser dependentes de outras pessoas, a dependência emocional nos prenda, nos castra, precisamos nos sentir inteiros na solidão!
Percebo que hoje os jovens não estão mais muito preocupados em ter um Grande amor e viver para sempre, eles querem ficar e se der certo....deu!!!!!
bjus e bom final de semana!
http://www.elianedelacerda.com

Toninho disse...

Boa noite Silvana, eu já li algo que fala sobre a utilidade que temos nas relações, que vem a calhar com as colocações aqui.
Perde-se a utilidade fracassa a relação. Como criar esta necessidade no outro para que lhe sejamos úteis?
Bela parada amiga.
Boa partilha para uma longa rodada de reflexões.
Um lindo fim de semana a você com paz e alegria.
Abraços de paz e luz.
Beijo

lua alessi disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
lua alessi disse...

Relacionamentos amorosos, quer dizer, o "amor" - na maioria das suas formas - não é algo que me coube nessa vida, mas uma coisa que sempre achei nas relações alheias é que acho muito peso jogar a felicidade de um nas costas do outro. E gente que precisa dos outros pra serem felizes, uma hora ou outra, vão ficar sozinhos porque alguém assim não soma amor na vida do outro, suga o que ele tem por ela. A não ser que o outro seja um daqueles doentes possessivos que só sabem viver com quem não tem vida - e amor próprio - e só vive em função da vida do outro. Em qualquer um dos casos eu sempre penso que estou melhor sozinha. É sim.

Suzana Martins disse...

Oi Sil!

O mundo inverteu todos os valores. Hoje você encontra garotas/garotos que dizem estar apaixonados e que querem aquele relacionamento para a vida inteira. Porém, depois de duas semanas parece que aquele encanto acabou. E pronto, olha a solidão batendo a porta. As inversões do sentimento provoca essa solidão aguda e, para muitos, a auto-estima vai lá em baixo.
E, hoje em dia, encontramos muitas pessoas que estão namorando só para não ficar sozinha. Que levam o relacionamento com a barriga, só para mostrar para a sociedade e, para os amigos, que estão vivendo um relacionamento sério. Isso, para mim, é a pior forma de solidão.
Eu acredito que, em certos momentos, você precisa de um refúgio consigo, pois "nós nascemos sozinhos e a solidão é a nossa condição natural". Precisamos de um tempo de solidão para entendermos o que acontece dentro de nós. As erupções da vida. Eu, um dia acreditei, que não conseguiria viver num relacionamento duradouro justamente por isso, porque tenho necessidade das minhas solidões. E eu estava completamente errada. Aprendi com o tempo, que mesmo num relacionamento, eu encontraria o meu momento. E a minha companheira respeita isso, porque ela também sente o mesmo. Todo ser humano é único e precisa do seu momento.Acho que é por isso que nós somos felizes. Cada uma respeita a individualidade da outra.
Um relacionamento consiste nisso: respeitar o outro ao máximo. Hoje, eu acredito que sou melhor com a minha companheira ao meu lado, do que sozinha. rsrs....

Embolei tudo, né?! rs.. Ai meu deus!!! Desculpa, rs!!

Beijoooos

Cici Senhoretti disse...

Atualmente, os relacionamentos andam muito "descartáveis", na base do "a fila anda". E não é bem por aí, né!
E concordo com o texto, especialmente no início, que diz que os relacionamentos existem para o aprendizado sobre nós mesmos. Concordo, pq minha visão mudou completamente depois do fim meu primeiro casamento. Aprendi muita coisa a meu respeito e com isso, procurei melhorar.
Bjns
:)

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