"Nada como um dia após o outro. Nada como o silêncio depois do barulho. Nada como a paz de repousar na própria pele depois do vendaval. Nada como descansar ao lado da própria companhia. Ah, o tempo!Administrar ausências nunca foi o meu forte. Sempre levei muito ao pé da letra essa função de lidar com aquilo que deixou de ser. Desculpem a redundância, mas enfrentar o meu enfrentamento, eu só aprendi depois que passei a me conhecer e respeitar a essência minha. Há pouco tempo, eu diria.
Sempre fui receosa em colocar pontos finais. Por vezes, eu pensava (e isso me pesava) que essa deveria ser a atitude do Outro, jamais a minha. Eu me sentia, de certa forma, impotente e até mesmo sem norte quando me via na posição do fim. Quando aquilo dependia única e exclusivamente de mim. Quando a continuação da história seria seguir em frente (justamente) sem aquela história.
Eu trazia uma vastidão de inícios e meios e aquilo, de certa forma, já era meio caminho. Os golpes da vida me amadureceram e me endureceram também. Me continuar era o que importava. Eu estava sendo, sem armaduras, leve, e isso bastava mais do que qualquer banalidade que houvesse. Ser a mulher que há tempos eu queria me tornar, era a certeza de estar cedendo o lugar para a pessoa nova que queria entrar.Depois que aprendi o quanto faz bem dar pontos finais em sentimentos, pessoas e atitudes que nada acrescentam, as reticências de mim não terão mais nada."
7 comentários:
Linda reflexão e temos mesmo que fazer essas "faxinas" em nossa vida... Ficar com o que faz bem! bjs, tuuuuuuuuuuuuudo de bom, boa sorte! chica
Olá!
Silvana estou trabalhando muito isso na minha Vida esse ano!
Pois fico sempre tentando não magoar o próximo e com isso, ninguém se importa...e eu sempre fico um caco, de tão exausta e insatisfeita...pq sempre penso nos outros e faço o que não quero e gosto, e no fim? Ah, a pessoa acaba falando que não era aquilo que queria, faz cara feia, some...enfim...desagradei do mesmo jeito e não fui Feliz, kkkkkkk
E pior amiga, mesmo qdo penso em mim, fico me torturando....só consegui metade desse processo, o de fazer o que eu quero, mas o de me libertar de peso dessa escolha tá difícil, kkkk
Vou refleti em cima do seu texto hj!
Lindo fim de semana amiga.... e volta logo!
Um super bjo!
Alê - Bordados e Crochê
Fã Page
Oi Silvana!
Caraca... Eu sou totalmente o oposto dessa reflexão.
De boa, acho que sou bem egoísta e não vejo erros nisso, não no meu caso.
Se eu não pensar primeiramente em mim, nada terei a oferecer ao outro.
E quando se trata de colocar pontos finais, tenho todas as estratégias para isso. Alguns me chamam de manipuladora, eu chamo de saber contornar situações. Sempre dou um jeito de me livrar dos fardos chamado pessoas inconvenientes sem muitos dramas. Não me preocupo muito, nesses casos, em magoar porque quando saio magoada de algo ninguém se importa. Portanto, se perceber que algo está a caminho do ponto final, faço questão de ser a pessoa a colocá-lo. Sim, orgulhosa, sou mesmo. rs.
Por mais que me doa, geralmente eu sou a que coloca o ponto final, não espero a tragédia bater com tudo à minha porta e não quero ser refém da atitude alheia.
Há poucos dias coloquei um ponto final em uma amizade. Era pra ser.
O legal que tenho uma visão positiva da vida. Após o ponto final geralmente vem um parágrafo com tudo novo. :)))))
Beijos minha querida.
Rivotril com Coca-Cola
Estava com sdd de vc viu?
bjokas =)
Oi Sil,
Bonita reflexão...
Dar pontos finais, não é algo fácil,
mas com bastante treino, conseguimos,
e faz um bem enorme.
Beijos!
Oi Sil!!
Como é difícil pensar nesses pontos finais e imagino tendo que fazer.
Ás vezes, a felicidade e a leveza vamos encontrar encerrando certas "coisinhas"!!
Já fiz muito isso sem perceber,acredita?
Não estou ligando para muitas coisas como antes eu era e sofria, era mais um fardo!
Bjsss
Allê Monteiro
Olá, querida Sil
Espero que esteja bem.
Por ponto final é um princípio de grande sabedoria para reflorescer...
Bjm fraterno
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